Taxistas x Uber – Muita discussão pra pouco caso

Uma das últimas polêmicas envolvendo aplicativos para smartphones é o crescimento do uso do Uber. Para quem não sabe, através do aplicativo você pode localizar um motorista, com um bom carro e preço competitivo pronto para transportar você até qualquer ponto da cidade.
Fácil, econômico e com atendimento personalizado. Pontos fortes e atrativos para qualquer consumidor.

E a briga?
Em Brasília, os taxistas e o seu sindicato estão em pé de guerra contra o serviço e os seus motoristas. Entre muitos argumentos, o que os motoristas que usam o Uber não estão cadastrados para o transporte de passageiros e ainda a concorrência desleal.

Agora observe a questão de uma forma melhor.
Os taxis de Brasília estão entre os mais caros do Brasil. Quem sabe até do mundo! Qualquer corrida é absurdamente cara. Com o Uber, o consumidor acerta a corrida com o motorista, geralmente é um automóvel com certo padrão de luxo e conforto e quase sempre sai muito mais barato do que um táxi na Capital.
Os taxistas reclamam que estão perdendo mercado. Claro! Quem vai deixar de andar melhor e pagando menos por um serviço quase exclusivo, do que um táxi onde o motorista cobra o olho da cara, um rim e um pulmão para uma corrida básica até o aeroporto? Ninguém!

Antes de reclamar e fazer essa zona toda, os taxistas do DF, deveriam se reunir e tentar oferecer um preço menos abusivo, um serviço de mais qualidade para poder garantir a rotatividade de clientes. Ao invés de buscarem uma solução nesse sentido, eles querem uma “exclusividade” que não é boa em nada para o seu consumidor.

O Uber não é um vilão e muito menos foi criado para prejudicar a categoria. O aplicativo é uma oportunidade. Em muitas cidades no mundo os táxis e os motoristas do Uber vivem tranquilamente sem essa frescura toda que estamos vendo na Capital. Vamos descomplicar! Quem deve escolher o que usar é o consumidor! Monopólio sobre qualquer serviço é abusivo.

O caso chegou ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que vai analisar a questão, partindo também das agressões que outros serviços, como o das vans de turismo, vem sofrendo por parte dos taxistas.



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